Candidatos ao governo pretendem gastar mais de R$ 64 mi na campanha
Lobão Filho pretende gastar R$ 50 Milhões contra R$ 10 mi de Flávio Dino
07/07/2014 – 09:23
O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) atualizou, neste domingo, as estatísticas referentes às candidaturas ao governo do Maranhão. À Justiça Eleitoral os seis candidatos informaram que pretendem gastar R$ 64.100.000 durante a campanha. No entanto, este valor pode até aumentar, já que o candidato Saulo Arcangeli (PSTU) não informou os limites de gastos.
Os dados constam dos pedidos de registros de candidaturas apresentados ao Tribunal Regional Eleitoral (TRE-MA) até este sábado (5), último dia do prazo. O maior valor declarado ao TRE-MA é do candidato Lobão Filho (PMDB), que informou pretender gastar até R$ 50 milhões em sua campanha. Ele tem como candidato a vice-governador, o deputado estadual Arnaldo Melo, também do PMDB.
O segundo maior limite de gastos declarado ao tribunal é do advogado Flávio Dino (PCdoB), R$ 10 mi, que terá como candidato a vice, o deputado federal Carlos Brandão (PSDB).
Logo depois aparece o médico José Luís Lago (Zeluis Lago), do PPL, que terá como limite de gasto R$ 4 milhões.
Os menores valores informados são dos candidatos Luís Antônio Pedrosa (PSOL) e Prof. Josivaldo Correa (PCB), que pretendem investir, cada um, R$ 50.000 em suas campanhas.
Declaração de bens
Em relação às declarações de bens, a Justiça Eleitoral mostrou que o candidato do PMDB apresentou a maior, com patrimônio somado em R$ 9.881.256. Na sequência, o candidato do PPL disse que possui bens avaliados em R$ 1.120.000; enquanto que o candidato do PCdoB disse que possui bens avaliados em R$ 933.605,93.
O servidor público federal e candidato do PSTU, Saulo Arcangeli, declarou bens avaliados em R$ 330.000. Em seguida aparecem o advogado Luís Antônio Pedrosa, R$ 149.298, e Prof. Josivaldo Corrêa (PCB), que declarou um patrimônio de R$ 20 mil. FONTE: G1
PARAIBANONEWS. COM
Com o montante declarado para a eleição no Maranhão, agora se confirma o por que a maioria dos prefeitos do Estado Mais Miserável (para o povo) e Mais Rico (para a classe político) irá se debandar. Qualquer político nesse país sabe que onde há dinheiro há mais chance de ganhar, de barganhar e de comprar… Prefeito que se preze sabe que eleição não se faz sem dinheiro, essa afirmativa já ouví de alguns prefeitos da região, inclusive daquí das terras do Gongó. Agora é só esperar e você verá as fotos dos prefeito(a)s ao lado daquele que tiver mais (matéria) a oferecer. Se eu tiver mentindo alguém aí me julgue. O povo que deve ser o gado no curral eleitoral está sendo avaliado cabeça por cabeça, agora quanto cabeça vai custar, só as contas bancárias dos poderosos guarda. Eleição rima com cifrão e não com coração. A não ser que haja revolução no sertão. Mas já foi o tempo de Antônio Conselheiro, místico rebelde e líder espiritual do arraial de Canudos (1893-1897), que na Bahia fez o que fez. O Maranhão ainda clama por mudanças, mas é difícil vencer o capitalismo, quando os eleitores passam necessidades. O Ministério Público de cada rebimboca do Maranhão deve ter o olho de Órus e evitar que esse male aconteça mais outra vez.