quarta-feira, abril 24, 2024
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Miss Brasil chega ao Piauí, desfila em carro aberto e emociona conterrâneos.

PARAIBANENSE TAMBÉM RECEPCIONOU A MISS.

150323948359999d3be82f1_1503239483_16x9_mdMonalysa Alcântara chegou ao Palácio de Karnak (sede do Governo do Piauí) e foi recebida com festa. Pessoas saíram na janela dos prédios para acenar para a nova Miss Brasil que é piauiense. O governador Wellington Dias e a vice-governadora Margarete Coelho recepcionaram Monalysa ainda na entrada do Palácio. A jovem foi homenageada durante uma solenidade com várias autoridades.

O secretário estadual de assistência social do Piauí Zé Santana (que é natural de Paraibano-MA.) e sua esposa Ana Paula também recepcionaram a miss em Teresina.
O paraibanense Zé Santana (Ribinha) com a esposa Ana Paula e a Miss Brasil.
O paraibanense Zé Santana (Ribinha) com a esposa Ana Paula e a Miss Brasil.

O Governo do Estado do Piauí presenteou Monalysa com um pingente de Opala com o mapa do Piauí.

Matéria Original
monalysa-alcantara-sendo-recepcionada-pelo-governador.jpg.1020x683_q85_cropA Miss Brasil Monalysa Alcântara desembarcou no Aeroporto Petronio Portela em Teresina na sexta-feira (25). Visivelmente emocionada ela foi quase carregada pela multidão até o caminhão do Corpo de Bombeiros que fez o translado da miss em carro aberto do aeroporto até o Palácio de Karnak onde ela foi recebida pelo governador Wellington Dias. O pouso foi por volta das 13h45 e a banda da Polícia Militar também realizou homenagem à Miss que chegava à capital.

miss6 miss2“Eu estou muito feliz. Não esperava tamanha recepção”, disse rapidamente Monalysa durante sua chegada.

O tumulto foi tão grande que além da escolta de seguranças, Monalysa precisou sair por outra porta no aeroporto, até a chegada no veículo do Corpo de Bombeiros. Monalysa chegou à Teresina uma semana após conquistar a coroa de mulher mais bonita do Brasil no concurso realizado em São Paulo. Ela é a primeira piauiense a conquistar o título e tem apenas 18 anos de idade. E a terceira negra a conquistar o título de mulher mais bonita do Brasil.

A mãe de Monalysa, Helda Alcântara, disse estar extremamente orgulhosa da filha e confiante na preparação da jovem para concorrer ao Miss Universo, em novembro ns E.U.A. “Ela é uma menina determinada e vai fazer o melhor que puder para alcançar os seus sonhos”, garante.

negras piAmigas de Monalysa que fazem parte de um grupo criado pela jovem para apoiar mulher de cabelos cacheados também foram até o aeroporto para prestar sua homenagem à amiga. “Ela agora é do Brasil e com certeza vai nos dar ainda muito mais orgulho”, disse a jovem.

O roteiro da Miss que previa sua saída do aeroporto com passagem pela zona Leste e em seguida até o Palácio de Karnak precisou ser alterado e Monalyse seguiu em desfile pela avenida Marechal Castelo Branco.

Fonte e fotos de sites de Teresina-PI. com edição de Léo Lasan.

Três candidatas negras disputam o Miss Universo

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A 66ª edição do Miss Universo terá um trio de negras maravilhosas disputando o título. São elas: a Miss Estados Unidos Kara McCullough, a Miss França Alicia Aylies e a Miss Brasil, a piauiense Monalysa Alcântara. O concurso está previsto para acontecer no dia 26 de novembro, na cidade de Phoenix, nos Estados Unidos.

RACISMO.

miss1miss-brasil-monalysa-alcantara-com-a-bandeira-do-piaui.jpg.756x379_q85_box-0,26,750,401_cropA representante do Piauí é a terceira negra a vencer o concurso, que há exatos 30 anos, a teve a gaúcha Deise Nunes vencendo o título da primeira Miss Brasil negra, a segunda foi a paranaense Raissa Santana que venceu no ano passado. em 2017 a piauiense Monalysa irá defender o Brasil no concurso Miss Universo em novembro 2017 nos Estados Unidos.

Mas nem tudo foram flores na conquista da estudante. Nas redes sociais, alguns internautas criticaram a escolha em detrimento de outras candidatas, como a gaúcha Juliana Mueller, que é branca. Alguns dos comentários foram carregados de conotações racistas. O que chamou mais atenção foi a publicação de uma usuária do Twitter, que afirmou que a Miss tem “cara de empregadinha”.

RACISMO NA INTERNET É CRIME 
miss-no-carro-do-corpo-de-bombeiros_m6vdHUt.JPG.1020x683_q85_cropEm 2016 foi aprovada uma lei que prevê como crime de racismo e discriminação qualquer ofensa do gênero na internet. Sendo assim, quem for acusado de preconceito por raça, cor, etnia, religião ou nacionalidade cometido por meio da internet, ou de qualquer outra rede de computadores destinada ao acesso público, poderá ser condenado a pena de reclusão de dois a cinco anos, além de multa.
A proposta foi aprovado na Comissão de Direitos Humanos e Legislação Participativa (CDH)  no dia 15 de julho de 2016 e atualiza a lei de racismo no Brasil, além de dar ao juiz a possibilidade de interditar mensagens ou páginas de acesso público.
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